sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

7 Mulheres Matemáticas


"Euclides, Euler, Fermat, Descartes, Newton, provavelmente você já ouviu falar destes nomes famosos e para alguns estão até familiarizados com seus trabalhos e realizações, mas no caso de Agnesi, Sofia, Amallie?"
Infelizmente ELAS não têm recebido o mesmo reconhecimento que ELES, apesar de suas importantes contribuições para o mundo da matemática.
Na série 7 Mulheres Matemáticas, o Jornal Ideal Expressão está levando até você leitor(a) as melhores e mais brilhantes matemáticas de todos os tempos, de acordo com a publicação de Fichário de Matemática - Promovendo a Importância e a Beleza da Matemática, disponível em  http://fichariodematematica.blogspot.com/. 

Nesta edição, o jornal apresenta: 
Marquesa du Châtelet.
Gabrielle Émilie Le Tonnelier de Breteuil, marquesa du Châtelet (17/10/1706 – 10/09/1749): Uma mulher de muitos interesses intelectuais. Émilie era uma matemática, escritora e física que surgia na França. Nascida em uma família bem-fazer, Châtelet era uma criança dotada de uma propensão natural para a linguística. Dado o status social elevado de sua família, Émilie recebeu um grau de educação muito acima da maioria das mulheres francesas na época. Seu lugar na sociedade também a colocou em uma posição onde ela foi capaz de conviver com algumas das principais mentes do seu tempo como Voltarie.
Em 1740, Châtelet publicou um livro intitulado Lições de Física (traduzido para o português), que estendeu alguns de seus conhecimentos sobre a ciência e a filosofia em particular sobre espaço, tempo e matéria. Ela escreveu outros trabalhos científicos, muitas vezes considerados derivados por seus contemporâneos, mas que continha a sua própria síntese e conclusões únicas. Émilie era uma mulher independente, articulada e muito inteligente, no qual era capaz de alguma forma manter tanto o papel dela como atriz principal na alta sociedade francesa e como uma matemática.
Por sua condição social, a marquesa procurava tutores para lhe ensinar, a partir de então aprende física, geometria e cálculo. E conviver com Voltaire lhe proporcionou estimulação cerebral, algumas orientações iniciais e a oportunidade de colaborar em obras literárias e em artigos científicos. Em seu último ano de vida, Émilie traduziu o livro de Newton conhecido como Principia Mathematica, para o francês, no qual permanece como a única tradução para a língua em uso. Em seus quarenta anos de idade ela ficou grávida e, embora inicialmente tenha sobrevivido à gravidez, alguns dias depois, ela e seu filho recém-nascido faleceram.
Em uma carta que ela enviou ao seu último amante, o jovem oficial do exército, Jean François de Saint-Lambert, ela escreve: "Meu exterior é sempre a imagem do meu coração."
Por ter sido uma mulher dada a ares e a liberdade sexual, suas habilidades intelectuais tem sido ignorados pelo tempo. Espera-se que agora, o legado de Du Châtelet seja avaliado de uma maneira mais sensata, para apreciarmos suas contribuições.

Fonte: http://fichariodematematica.blogspot.com/

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