sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Entrevista


Nesta edição do jornal, temos a honra e o prazer de entrevistar Antônio Rodrigues Filho, carinhosamente tratado como Toinho. É um dos professores mais antigos do Colégio Estadual onde também foi aluno por muitos anos.

Ideal Expressão: Toinho, em que ano o senhor ingressou nesta escola?
Toinho: No ano de 1960, eu tinha 13 anos. E o Colégio Estadual, na época, era Ginásio Jaguaribano.
IE: E por que o Colégio Estadual?
Toinho: Na época só tinha ele. Era a única escola a receber rapazes.
IE: Como foi o seu primeiro dia de aula?
Toinho: Muita expectativa. Fiquei ansioso, pois não tinha conhecimento da “casa” Estadual, como eram os professores, alunos entre outras coisas.
IE: Tinha algum professor ou matéria favorita?
Toinho: Tinha... Tinha várias matérias favoritas: aula de música, educação física e, principalmente, a matemática.
IE: E no intervalo, o que você mais gostava de fazer?
Toinho: Jogar futebol, sinuca e tênnis de mesa.
IE: Qual a diferença dos alunos dos seu tempo para os de hoje?
Toinho: O comportamento em sala de aula. A educação e o respeito que se trazia de casa para a escola.
IE: Que outras diferenças você poderia citar?
Toinho: Naquela época tudo era feito manualmente, na máquina de datilografar. Não existia xérox. Lembro também que no 1º ano, por exemplo, cheguei a estudar quatro línguas diferentes: inglês, francês, latim e espanhol. Quanto ao uniforme, havia uma farda para cada ocasião. Lembro que a partir do Padre Cabral, diretor da época, ocorreram mudanças de farda, merenda e outras coisas. Essa escola ficou conhecida como colégio modelo em nosso estado.
IE: Hoje você é professor. Como você se sente ensinando?
Toinho: Sinto-me realizado. Sinto-me como se fosse um aluno tirando dúvidas de outros alunos.

 Wanderson Sousa, 2º B
 Lucas Willyan, 2º A
 Joálison Barbosa, 2º C

Nenhum comentário:

Postar um comentário