Nesta edição do jornal,
temos a honra e o prazer de entrevistar Antônio Rodrigues Filho,
carinhosamente tratado como Toinho. É um dos professores mais
antigos do Colégio Estadual onde também foi aluno por muitos anos.
Ideal
Expressão: Toinho, em
que ano o senhor ingressou nesta escola?
Toinho:
No ano de 1960, eu tinha 13 anos. E o Colégio Estadual, na época,
era Ginásio Jaguaribano.
IE:
E por que o Colégio Estadual?
Toinho:
Na
época só tinha ele. Era a única escola a receber rapazes.
IE:
Como foi o seu primeiro dia de aula?
Toinho:
Muita
expectativa. Fiquei ansioso, pois não tinha conhecimento da “casa”
Estadual, como eram os professores, alunos entre outras coisas.
IE:
Tinha
algum professor ou matéria favorita?
Toinho:
Tinha...
Tinha várias matérias favoritas: aula de música, educação física
e, principalmente, a matemática.
IE:
E
no intervalo, o que você mais gostava de fazer?
Toinho:
Jogar
futebol, sinuca e tênnis de mesa.
IE:
Qual
a diferença dos alunos dos seu tempo para os de hoje?
Toinho:
O
comportamento em sala de aula. A educação e o respeito que se
trazia de casa para a escola.
IE:
Que
outras diferenças você poderia citar?
Toinho:
Naquela
época tudo era feito manualmente, na máquina de datilografar. Não
existia xérox. Lembro também que no 1º ano, por exemplo, cheguei a
estudar quatro línguas diferentes: inglês, francês, latim e
espanhol. Quanto ao uniforme, havia uma farda para cada ocasião.
Lembro que a partir do Padre Cabral, diretor da época, ocorreram
mudanças de farda, merenda e outras coisas. Essa escola ficou
conhecida como colégio modelo em nosso estado.
IE:
Hoje
você é professor. Como você se sente ensinando?
Toinho:
Sinto-me
realizado. Sinto-me como se fosse um aluno tirando dúvidas de outros
alunos.
Wanderson Sousa, 2º B
Lucas Willyan, 2º A
Joálison Barbosa, 2º C
Lucas Willyan, 2º A
Joálison Barbosa, 2º C
Nenhum comentário:
Postar um comentário